leram-me

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

When you wish upon a star

Hoje o céu não está estrelado. Logo hoje. Apesar de não passar de uma fantasia, gosto de pensar que, quando partem os que amo, se transformam nas mais brilhantes estrelas do meu céu. Que ali permanecem, como que olhando por mim, prontas para eu contemplar e matar saudades. Exupery é que tinha razão! Quando encontramos algum objecto, que sabemos não pertencer a ninguém, apoderámo-nos dele e passa a ser nosso. Não sei porque o mesmo ainda não se passou com as estrelas. Não têm dono. Não são de ninguém! Por isso, também eu posso apoderar-me das estrelas mais brilhantes do céu, tal como o homem de negócios, d' O Principezinho. Depois já podia mandar limpar a névoa à volta das minhas estrelas...ou mudar-me lá para cima. Calmo seria, de certeza! Seriam óptimos presentes, para seres especiais, que marcam a minha vida. Podia também alugá-las para contagens ensonadas, em noites de insónia. Podia desejar o que quisesse (já que todos sabemos que um desejo pedido a uma estrela corre sérios riscos de se realizar!). Acima de tudo, podia ver-te, podia ver-vos e sentir-vos perto, como se estivessem a olhar por mim de verdade! 

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