leram-me

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Perdidos e Achados

Ontem detive-me a pensar no significado de casa, enquanto lar. E cheguei à (brilhante!) conclusão que deve ser o sítio para onde gostamos de voltar ao fim do dia, onde todos os males se sanam, onde a paz é o denominador comum. Concluí também, que o meu estado de espírito, nas últimas semanas, não tem sido o melhor. As coisas não têm corrido bem e acabei por deixar de ter vontade de manter o meu lar como deveria ser...um lugar de refúgio. Parecia isolada num vácuo, num vazio, num nada! Não me apetecia nada, não tinha vontade de estar com ninguém nem em lugar nenhum. Aliás, tinha muitas vezes o pensamento de evaporar. E o certo é que ia "evaporando", no meio dos meus pensamentos vazios, no meu estado de dormência. Já não me via com a mesma nitidez, via-me antes perdida num nevoeiro, que ficava a cada dia mais cerrado. Contudo, há palavras que nos fazem sair da bolha, que nos fazem acordar da hipnose em que nos colocamos. Bastou uma frase para fazer o meu cérebro mexer em direção contrária. Bastou um pensamento para me fazer voltar a casa!
(there's no place like home!)

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