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quarta-feira, 20 de março de 2013

Pai vs Progenitor

O dia de ontem foi rico em mensagens, nas redes sociais, de homenagem a pais, por simplesmente o serem! No meio destas palavras bonitas (que em muitos dos casos, se calhar, nunca foram ditas olhos nos olhos) surgiu uma mensagem diferente...uma que me transportou para outra realidade. Falava de aproveitar a sorte de ter um pai presente, pois não era para todos. E, apesar de não mencionar a mágoa que esta ausência causa, ela sentia-se em cada letra. Sou sem sombra de dúvidas uma afortunada por ter na minha vida um pai presente. Não um progenitor...mas antes um pai, na verdadeira acepção da palavra! Temos o privilégio de nos conhecermos, de nos admirarmos, de nos criticarmos, de nos orgulharmos um do outro! Em 35 anos nunca nos zangamos! Dizemos sempre o quanto nos amamos, não guardamos as palavras especiais para datas especiais, porque cada dia é um presente e nunca se sabe quando o destino nos pregará uma partida! Sou uma afortunada porque tenho comigo um homem que faz questão de participar na minha vida...e não somente como figurante, mas como personagem principal!  Ensinou-me com a sua experiência que o ser humano é capaz de mudar...e para melhor! É determinado e criativo...vive no mesmo mundo que eu e só por isso nos entendemos tão bem (causando até uma ciumeira saudável na mãe...)! Nunca tinha pensado na possibilidade de não o ter desta maneira, porque foi este o pai que eu conheci toda a vida! Juntamente com uma mãe exemplar e muito coruja! E pensar que esta proteção não é para todos os filhos entristeceu-me, neste dia dedicado a uma benção tão, mas tão especial: ser pai! Acredito que a maior perda será destes progenitores que optam por não desfrutarem da benção de serem pais, pois perdem também o privilégio de terem presentes nas suas vidas filhos tão maravilhosos! 
Obrigada Papá, por teres optado por seres pai, quando podias ter sido apenas progenitor!

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