leram-me

sábado, 31 de dezembro de 2011

Desejos do último dia do ano!


Este ano vou ser muito comedida e encurtar a lista de desejos para apenas UM! 
Se este desejo se realizar, fará valer a pena toda a dura caminhada...

A todos um Feliz 2012, a transbordar de realizações! 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Adenda

Como pude não destacar o melhor acontecimento de 2011?
Nasceu o meu príncipe...o doce Tobias, que fez de mim uma tia mais do que babada!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

2011 fechado para balanço

Comecei este ano de forma descontraída e cheia de esperança. Tinha a certeza que finalmente as concretizações iam ser isso mesmo. Iam deixar de ser vontades, desejos e sonhos e iam acontecer. 2011 ia definitivamente ser O ano. Aos poucos fui-me apercebendo que seriam apenas mais 365 dias... com mais do mesmo do que tinham sido feitos todos os outros dias. Teriam momentos de alegria, outros de tristeza, tudo seria difícil de alcançar, para não variar, e como nem tudo o que mais ambiciono depende unicamente de mim, teria de ter muita paciência para esperar que "a coisa se desse"! A coisa não se deu. O ano foi mais triste do que feliz...perdi o meu avô para o cancro. Ver a sua batalha desorientou-me de sobremaneira. Não vi as minhas histórias nas prateleiras de uma qualquer livraria...ainda não foi desta! Não vi o meu maior sonho pessoal se concretizar...e por mais que tente não consigo ter a paciência desejada e esperar com a calma que é suposta. Perdi o gosto pela minha profissão, que tanto amava, por me desiludir com as pessoas...2011 foi O ano...das perdas e não concretizações. Foi um ano conturbado, mas que me abriu os olhos para muitas realidades que mantinha no mundo da fantasia. Nesse sentido foi positivo. Claro que os dias não foram todos maus. E não preciso de reler todos os meus posts para me lembrar disso. Mas tudo o que importava permaneceu na gaveta, ficou para depois...NÃO ACONTECEU!
Dizem que 2012 é o fim! Para ser franca, não acredito nesse tipo de previsões, pois o mundo vai acabando sim para quem vai partindo. Mas, como rezam as minhas histórias preferidas, os contos de fadas, o fim é sinónimo de felicidade e concretização. O melhor fica guardado para o final da história e os sonhos são concretizados nas últimas linhas. Quem sabe 2012 não será o meu final feliz? Terei de pagar para ver como correm estes 365 dias...e esperar que primem pela diferença...da BOA!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Rescaldo de Natal

O balanço é, sem qualquer sombra de dúvidas, positivo! 
Este ano esperava um Natal cabisbaixo, cheio de lágrimas pelos que partiram mas, principalmente, pelas notícias tenebrosas dos últimos dias. Contrariamente ao que eu pensei, todas as lágrimas foram largadas à tarde, no lugar certo, a sós, numa tentativa individual de exorcizar todas as dores. A noite de consoada, com as confusões que já lhe são inerentes, correu surpreendentemente bem! Fez lembrar Natais passados, em que a família exultava toda a alegria existente em cada corpo. De tal forma que contagiávamos a vizinhança, que se juntava à já longa mesa, a meio da noite, para cantar e, acima de tudo, rir! Nesta noite não se pensou em tristezas, más notícias...cantou-se e riu-se como se não houvesse amanhã, recebeu-se vizinhos. Nem da parte das crianças houve ansiedade para abrir presentes. A meia noite chegou sem darmos por isso! Sentimos a falta de quem cedo partiu e vivia esta época como ninguém! Mas, ainda que inconscientemente, decidimos todos sem exceção lembrar com um sorriso, trazendo as memórias, ainda tão vivas à mesa, para que a dor desse lugar a uma lembrança feliz! E deu! 

domingo, 25 de dezembro de 2011

Acerca da consoada...






...calorias de Natal não contam!










e


...o importante não são os presentes, mas a presença de quem os oferece!



Feliz Natal! 

sábado, 24 de dezembro de 2011

Então é Natal!



Então é Natal...que encontres a tua mesa cheia da companhia dos que mais amas. Que possam partilhar juntos as memórias dos que já partiram, sorrindo! Que a solidariedade, fraternidade, companheirismo, alegria e amor pelo próximo, próprios desta época, possam ser sentidos com fulgor durante todo o ano que se avizinha! Que o Natal seja Natal! Que sejas visitado pelos fantasmas de Natais passados e presente e que fiques agradavelmente surpreendido com o fantasma do Natal futuro! Que este seja um dia rico em memórias e em amor partilhado e que chegues à meia noite e tenhas à tua espera, no sapatinho, um abraço sentido, um sorriso e uma sensação de felicidade! 
A todos os seguidores, curiosos, amigos e familiares um Natal especialmente feliz, salpicado de magia!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Notícias pouco natalícias

Há notícias que caem como bombas...que são duplamente dolorosas, por relembrarem um passado recente com um final trágico...que não deviam ser dadas em momento algum, muito menos a poucos dias do Natal! Ontem foi dia de chorar a má sorte. De sentir a desorientação, a inquietação pelo que há para vir. Hoje é dia de arregaçar as mangas, cerrar os punhos com força e ajudar a travar mais esta batalha! Afinal, batalhas travadas a várias mãos têm mais probabilidade de saírem vencedoras! Agora é só procurar a fé no fundinho da alma e atacar com esperança e positivismo!

Sol de Inverno



O Inverno chegou, mas com ele trouxe o sol! Talvez para se refazer da chuva precoce e intensa, fora de época. Adoro dias "quentes" de Inverno! Aqueles em que podemos ficar atrás de uma janela, a aquecer a alma...e os pés!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Comunicações difíceis...

Ando a fazer os presentes de Natal e faltou-me papel de arroz.
Fui ao Office Park, reabastecer.
Já na loja:

"Menina, pode dizer-me onde está o papel de arroz?"
"O quê?" (com cara de quem nunca na vida ouviu falar de tal)
"Papel...de...arroz...(já na dúvida se estaria a dizer uma qualquer estupidez)"
"Só temos papel para embrulhar manteiga...para arroz não temos!"


Incrédula com a resposta que obtive de uma funcionária de uma loja que deveria ser especializada nestas matérias, lá expliquei o que pretendia, que até já tinha comprado lá o tal papel e afins...mas não tinham! Resignada dirijo-me para a porta e o papel de arroz quase me arranca um braço!

"Menina, desculpe novamente, mas não será este o papel de arroz?"
"Isso é papel de embrulho...não é?"
"Papel de embrulho? Quase a 4euros a folha? Hmmm..."


Escusei-me de qualquer outra palavra, muni-me do que precisava, paguei e saí rapidamente...


sábado, 17 de dezembro de 2011

Lembras-te?

Lembro-me tão bem da azáfama vivida nesta época.
Lembro-me de contar os dias, as horas, os minutos que, por serem contados, custavam a passar.
Lembro-me de aguardar as férias para assistir ao Natal dos Hospitais, no chão da sala, de pijama e robe.
Lembro-me da chegada do bacalhau, embrulhado em papel mata-borrão, que tinha dia marcado para ser demolhado.
Lembro-me da busca divertida pelo musgo mais bonito, para servir de tapete ao mais belo presépio, que o avô fazia.
Lembro-me da ceia, com 20 pessoas à mesa, do cheiro das couves e do bacalhau, de molhar o pão em azeite.
Lembro-me da lareira e de jogar ao rapa a pinhões, que saiam das pinhas que apanhávamos do chão durante toda a semana.
Lembro-me de nem sequer ouvir questionar a existência do Pai Natal, porque o importante era o Menino Jesus.
Lembro-me de colocar a bota debaixo do pinheiro, de ver 10 botas iguais à minha, vazias, expectantes pelo dia seguinte.
Lembro-me de acordar e correr para a árvore.
Lembro-me de ficar delirante com o único presente que havia mas ficar igualmente feliz com os chocolates que enchiam a minha bota. 
Lembro-me da partilha de sorrisos.
Lembro-me de receber os vizinhos, que adoravam o nosso Natal, e das cantorias até quase de manhã...
Lembro-me dos Natais passados...e tenho pena de não poder voltar atrás no tempo e reviver tudo, outra vez, com a mesma vontade, o mesmo espírito...e acima de tudo...com as mesmas pessoas...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Disfarça lá...




Só porque a pessoa em questão é demasiado especial para ficar triste por algo que me aconteceu...e por ser o seu aniversário...vou pôr a máscara feliz e contente! O que eu não faço por ti, papá do meu coração! 

Bang Bang...you're down!

Levantas-te cedo. Tomas um banho. Sorris quando pensas na noite anterior e no quão melhor te sentes. Diriges-te para o trabalho e continuas a sorrir. Chegas e és recebida com sorrisos igualmente sinceros...para logo a seguir seres esmagada com a força de palavras duras e que não mereces ouvir...Oh, well...the story of my life!

(Não posso deixar de agradecer este maravilhoso "presente" de natal antecipado...obrigadinha, sim?)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

E depois há outras terapias...

...capazes de verdadeiros milagres. Por quase 3 horas não me senti triste, nem vazia, nem incompetente, nem dispensável...senti-me preenchida, "gostada" e feliz! Diz-se que os amigos são a família que escolhemos. Hoje tive apenas mais uma prova do que já sabia! O jantar de Natal foi apenas uma desculpa que arranjamos para podermos dizer, sem palavras, o quanto gostamos de estar uns com os outros!
Obrigada a todos! 

(Porque há questões que só se curam à base de carinho do puro...)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Inevitável Segunda






Não há como detê-la, não há como melhorá-la...há apenas que tentar passar por ela de fininho, para não fazer muitos estragos...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dia 44: Ora bolas!



(enquanto coloriam uma recriação do nascimento de Jesus...)


"Teacher, existem vacas castanhas com bolas pretas?"
"Não...vacas com bolas não existem..."




(a língua portuguesa é de facto muito traiçoeira!)



Não estou pr' amar!


Num dia como hoje, devia ser expressamente proibido, aqui a je, sair de casa! Não me devia forçar a falar com ninguém, a sorrir sem vontade para ninguém, a explicar as razões porque comi contrariada a ninguém, e, principalmente, a ser politicamente correcta com ninguém. Se já nos dias normais me custa ser politicamente correcta, em dias de azeites a coisa piora consideravelmente...
Hoje o dia era bom para o isolamento de estados de alma, sem proferir palavra, sem olhar ninguém nos olhos, sem decisões e sem opiniões. 
Hoje o fim do dia será mesmo assim...e amanhã já será outro dia.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dia 43: Confusões matemáticas



"Ui D.! Tiveste Não Satisfaz a Matemática? Nem parece teu..."
"Oh professora, que quer? Os problemas de matemática...o meu pai não os sabe resolver..."
"Já percebi porque tiveste negativa...não é o teu pai que tem de os resolver...és tu!"

Dia 42: Uma questão "atómica"

"Sabe professora, esta noite dormi muito mal!"
"Ai sim? Porquê D.?"
"Vomitei muito...tive uma dor de barriga atómica!"
"Quê? O que é uma dor de barriga atómica?"
"Oh professora, é que estava ali a ler sílaba atómica (leia-se sílaba tónica) e lembrei-me de dizer..."

(Verdade seja dita...se a dor de barriga era mesma a mais acentuada, até faz o seu sentido!)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Saudades

Faz amanhã 5 meses que partiste para longe de nós, que deixaste no teu lugar a dor da tua ausência, o vazio que jamais conseguirei preencher, a saudade imensa de já não te ter. Olho para trás e, se por um lado me parecem tempos distantes, por outro não quero acreditar que já passou todo este tempo...123 longos dias que se foram atropelando uns nos outros, no meio de lágrimas, sorrisos saudosos e uma dor indefinível. Estás presente em todos os momentos importantes que vivemos em família. És lembrado com amor. Mas ainda persiste aquela sensação de incredibilidade, de não ser o momento certo, de dor pela luta dolorosa que travaste! Tenho tantas saudades tuas...fazes-me tanta falta! E nos momentos mais inesperados e mais simples. Sinto saudades de te ver sentado à lareira, de conversar contigo na mesa da cozinha da minha mãe, de fartar-me de comer bacalhau, porque eras um fiteiro para comer e todos te paparicavam, de me rir sempre que inventavas uma das tuas palavras novas...de te dizer que te amo e que foste és um marco na minha vida! Estás vivo no meu coração, que sofre com a incapacidade de acreditar que partiste para sempre...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Uma questão de caráter

Caráter não se ganha, não se transmite, não se ensina. Ou se tem ou não se tem. E quem tem, já nasce com ele!
Tenho dito!

Sabor a sexta feira




E lá apareceu a sexta feira, com um travo a segunda, mas uma segunda gostosa...mais umas horas e estamos no fim de semana! Ah, o fim de semana esses dois dias mágicos, cheios de preguiça, asneiras doces, sem horários para cumprir...Adoro o sabor a sexta feira! 

Dia 41: Momentos mal cheirosos

(Aula ao 1º ano)


"Teacher...cheira mal aqui..."

"C....foste tu outra vez?"
"Não professora...não fui eu!
"Vá, diz a verdade. Foste tu ou não?"
"Não fui professora. Não fui, a sério, porque o meu cu está fechado..."


(Ainda tentei, mas não consegui prender o riso...)
"Não se diz isso, C. (ainda a sorrir, contra a minha vontade) Afinal das contas, foste tu ou não?"
"Fui, pronto!"

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tradições que se cumprem





Como manda a tradição cá de casa, hoje é dia de montar e enfeitar a árvore de Natal!
A ver se a magia do Natal me traz o bom humor, perdido algures por aí...

Dia 40: Cantorias



Cenário: Sala de 1º e 2º ano
Cena: Ensaio da canção para a festa de Natal
Modo desconcentrado: On

(depois de voltarem à Terra, com o auxílio de um ralhete em tom...digamos, mais alto que o costume)

"Estão a ver como fazem bem? Mas foi preciso ralhar...temos de ensaiar para fazermos bonito na festa. Ou acham que eu também vou ralhar na festa? Nem pensar!"

"Pois professora...era uma vergonha! As pessoas iam todas dizer: Ui...que horror...estes meninos não são para danças!"  
(adorei o termo "não são para danças", saído da boca de uma pequena de 7 anos)