leram-me

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Na pressa dos dias

O tempo é para usar, não para ter. É para gastar, não para guardar! Uma vez perdido...não há forma de ser recuperado...
Na pressa dos meus dias, vivo a correr. Atropelo-me nas pessoas que encontro. Estou com pressa! Havemos de marcar qualquer coisa...Mas não há tempo. Falta-me tempo! Há tanto para fazer. Mas se olhar para trás, para ver o que já fiz, não encontro nada.
Na pressa dos meus dias arranjo desculpas para não ter tempo. Na realidade, não sei como gasto tanto tempo e tão depressa...é tudo a correr! Ainda me lembro de viver devagar...de não ter vertigens, causadas pela velocidade dos meus dias. Lembro-me de fazer tempo. Mas não um tempo qualquer...tempo de qualidade, do bom! Daquele que, se fosse vendido, não estaria ao alcance de qualquer carteira! Felizmente, o tempo é gratuito, mas na verdade tem um preço inestimável. Hoje, sem saber bem como, os dias lentos não passam de recordações, de verdadeiras miragens. Agora vivo depressa, com o tempo contado, sem tempo para nada...
E assim, os meus dias vão passando...cheios de pressa...vazios do resto!



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